Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra desenvolveu uma metodologia que combina células estaminais do sangue do cordão umbilical e células dos vasos sanguíneos.
"É uma descoberta relevante, pode permitir uma solução terapêutica para um problema que tem grande expressão na sociedade actual", disse hoje à agência Lusa Lino Ferreira, coordenador da equipa do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC/Biocant).
Os investigadores descobriram que a utilização de um gel com células estaminais do sangue do cordão umbilical, combinadas com células existentes nos vasos sanguíneos (endoteliais), melhora a cicatrização de feridas crónicas em animais diabéticos.
Segundo um documento anexo à investigação hoje divulgada, que cita dados do Ministério da Saúde, nos seres humanos, o pé diabético "é um dos exemplos mais significativos de ferida diabética", sendo responsável "por cerca de 70 por cento de todas as amputações efectuadas por causas não traumáticas".
Fonte: www.dn.pt